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Terra Ruiva > Opinião > A propósito da conquista de Silves
Opinião

A propósito da conquista de Silves

Rocha de Sousa
Última Atualização: 2016/Dez/Ter
Rocha de Sousa
9 anos atrás
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A conquista de Silves por D Sancho II decorreu, com apoio na 4ª Cruzada que vogava para os mares e terras onde podia dar luta aos mouros, durante essa afectação nórdica e equívoca das guerras religiosas.
O ponto de vista dos portugueses não era tanto esse desvio ideológico, aliás tendo chegado a mortandades de assombro. D Sancho II não dispunha de meios humanos e técnicos para enfrentar, até ao Algarve, uma ocupação consumada e determinante. O expediente de compromissos com as poderosas Cruzadas que passavam, para o sul, a caminho do Mediterrâneo não era uma exclusividade portuguesa e as próprias expedições das Cruzadas também se baseavam nesse compromisso desde o seu projecto próprio.
O acordo negociado por D. Sancho II com os Cruzados, embora validando cedências de saques e deslocação de valores nos sítios conquistados (Aljezur, Alvor, Silves, Tavira), ao certo havia um sentido de alargar, para uma verdadeira sobrevivência, o espaço que já se definia no sentido sul.
Podemos considerar que D. Sancho II de Portugal, visto então como o segundo rei português a pode usar o título de rei do Algarve, na esteira do seu avô — e só não o terá feito devido a outras preocupações internas, como uma absurda guerra civil com o seu irmão Afonso, aquele que tendo subido ao trono em 1248 se decidiu à conquista dos derradeiros enclaves mouriscos no Algarve. Após esse fecho, o título de Rei de Portugal e do Algarve foi decididamente abandonado. Os sucessores de Afonso III elegem, para o espaço consolidado, o nome de Portugal, como monarquia.

Ω
Silves desenvolveu os aspectos frutícolas e tornou-se o primeiro centro da indústria corticeira, não apenas no interior mas em grande parte do mundo, exportando intensamente rolhas e artefactos até à segunda metade do século XX. O próprio volume desse sector proporcionou a consolidação urbana do conjunto, reconstrução do castelo e de outros monumentos, bem como comércios, vida associativa, teatro/cinema, o avanço dos costumes e das culturas locais, tendo recebido ultimamente ajudado no surto da indústria turística.
De frente para a cidade, no alto do morro aí existente, o espectáculo é apelativo – e em baixo o rio Arade, que coloca a cidade na margem direita e é o que foi um rio bem largo, com os seus aluviões séculos depois, o rio que permitiu, em 1234, uma entrada dos Cruzados os quais vieram participar no cerco a Silves, dispondo-se na terra plana junto do Arade tão perto dos primeiros alvos, diz o cronista, de um tiro de besta.

Rio arade, pela configuração vista do alto, memória de viagens para cima e para baixo, estrada onde as barcas transportavam a cortiça para os cargueiros estacionados ao largo, na Praia da Rocha. E é aqui, nesta memória, que reside o tema subjacente a este texto: quando se pensa, a sério, no desassoreamento do rio já só habitado por meia dúzia de barcos particulares, sendo contudo um potencial turístico, comercial em vários planos, aceitante de regatas e de entrepostos nas hortas das margens, citando apenas pequenas/grandes coisas que podiam ser completadas com rodovias, centros de estudo agrícola e piscícula, lazer, entre uma abertura à demografia, antes que a sonolência afunde a história e a vacuidade das bicas bebidas em Portimão faça esquecer o bom cinema que já tivemos no antigo teatro agora restaurado e um polo da Universidade comportando temáticas técnicas e científicas apropriadas.

E de novo as Associações para convívio e estudo ou leituras, como dantes tanto explicaram à realidade cultural dos anos 30 aos 60.

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PorRocha de Sousa
Natural de Silves. Professor Universitário ( aposentado) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, onde foi docente. Membro da Academia Nacional de Belas Artes. Com larga atividade artística em vários campos, da pintura, ao cinema, do vídeo à literatura, Participou em dezenas de exposições, em séries de arte para a RTP, tem publicadas vários livros e é colaborador do Jornal de Letras.
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