Recuperação da Ermida da Srª do Pilar, no Algoz, vai avançar

As diversas entidades intervenientes no processo para a recuperação da Ermida Nossa Senhora do Pilar, no Algoz, estão a trabalhar em conjunto para avançar com as obras.
De acordo com as informações divulgadas pela Comissão Amigos da Ermida Nossa Senhora do Pilar, realizou-se recentemente uma reunião que juntou esta Comissão, a Câmara Municipal de Silves, a Direção Regional de Cultura, a Fábrica da Igreja do Algoz e uma representante da sociedade civil do Algoz. Na referida reunião, a vereadora da Câmara Municipal, Luísa Conduto Luís, informou os presentes sobre a candidatura que a autarquia está a preparar e que está a ter uma evolução muito positiva. Para a mesma será, no entanto, necessário efetuar um projeto de arquitetura e engenharia especializada em monumentos classificados, com um custo aproximado de 6000€. Para contribuir, a Comissão dos Amigos da Ermida “disponibilizou-se prontamente” pelo pagamento de 1000€, enquanto a Fábrica da Igreja do Algoz, a proprietária do edifício irá assegurar o restante valor.
Em comunicado, os Amigos da Ermida agradecem a todas as entidades envolvidas o seu esforço “que permite que o processo avance” e a todas as pessoas que ajudaram esta Comissão “em apenas seis meses de atividade, angariar 1.000€, essenciais para a evolução do projeto”.

Recorde-se que a última intervenção na ermida aconteceu em julho de 2016, quando ao tomar conhecimento do estado de degradação da Ermida, que havia sido assaltada e vandalizada, a Direção Regional de Cultura, assumiu o custo de uma porta, em ferro, numa intervenção de emergência, uma vez que o imóvel se encontrava desprotegido.

A denúncia sobre esta situação partiu de cidadãos do Algoz que mais tarde iriam constituir a Comissão Amigos da Ermida N.S. do Pilar, para fazerem pressão sobre as entidades competentes mas também para tentar angariar verbas para ajudar na recuperação da Ermida.

Este templo data do século XVII e encontra-se classificado, desde 1993, como Imóvel de Interesse Público, o que não impediu que tivesse sido vandalizado, assaltado e deixado ao abandono ao longo de mais de uma década.

A questão da propriedade do imóvel foi uma das razões para o abandono a que chegou, pois esteve até muito recentemente registado em nome de um particular, embora se verificasse depois que fora oferecido à paróquia, algures nos anos 60/70, embora esta não o tivesse registado. A resolução deste imbróglio jurídico foi a condição que permitiu que finalmente este processo desse os primeiros passos.

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