Ao utilizar este site, concorda com a nossa politica de privacidadePolitica de Privacidade e Termos e Condições.
Accept
Terra RuivaTerra RuivaTerra Ruiva
  • Concelho
  • Sociedade
    • Ambiente & Ciência
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • História & Património
    • Lazer
    • Política
  • Opinião
  • Vida
  • Economia & Emprego
  • Algarve
  • Desporto
  • Autores
    • António Eugénio
    • António Guerreiro
    • Aurélio Cabrita
    • Clara Nunes
    • Débora Ganda
    • Eugénio Guerreiro
    • Fabrice Martins
    • Francisco Martins
    • Frederico Mestre
    • Helena Pinto
    • Inês Jóia
    • José Quaresma
    • José Vargas
    • Maria Luísa Anselmo
    • Maria José Encarnação
    • Miguel Braz
    • Paula Bravo
    • Paulo Penisga
    • Patricia Ricardo
    • Ricardo Camacho
    • Rocha de Sousa
    • Rogélio Gomes
    • Sara Lima
    • Susana Amador
    • Teodomiro Neto
    • Tiago Brás
    • Vera Gonçalves
  • Página Aberta
  • AUTÁRQUICAS 2025
    • AUTÁRQUICAS 2021
  • Edições
Reading: A segunda revolução na arqueologia
Partilhe
Font ResizerAa
Terra RuivaTerra Ruiva
Font ResizerAa
  • Home
  • Demos
  • Categories
  • Bookmarks
  • More Foxiz
    • Sitemap
Follow US
  • Advertise
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Terra Ruiva > Sociedade > Ambiente & Ciência > A segunda revolução na arqueologia
Ambiente & CiênciaSociedade

A segunda revolução na arqueologia

Terra Ruiva
Última Atualização: 2024/Set/Sex
Terra Ruiva
1 ano atrás
Partilhe
PARTILHE

Na região centro-sul da Sibéria existe um sítio arqueológico chamado Mal’ta. Foi esse o nome utilizado por investigadores, em 2013, para designarem os ossos encontrados de um rapaz que viveu naquele local há cerca de 24 mil anos. A investigação revelou algo que contraria o senso comum: o rapaz de Mal’ta tinha mais afinidade genética com os europeus e nativos americanos do que com os atuais siberianos.

Como é isso possível? Qual é a explicação científica?

A resposta a esta e outras perguntas encontra-se no recente e fascinante livro “Quem Somos e Como Chegámos Aqui” de David Reich, da coleção Ciência Aberta.

Estamos habituados a representar a evolução através da metáfora de uma árvore. Existe um tronco comum e, ao longo do tempo, formam-se vários ramos que se desenvolvem de forma independente. No entanto, a ciência tem desafiado esse modelo através de duas grandes revoluções científicas na arqueologia.

A primeira foi a datação por radiocarbono, descoberta em 1949 por Willard Libby. O vencedor do Prémio Nobel descobriu que a fração dos átomos de carbono em vestígios antigos que têm 14 nucleões (Carbono-14) é conhecida e constante. Isso permite datar compostos orgânicos até 50 mil anos atrás.

O segundo grande passo em frente foi a análise do ADN antigo.

O ADN (Ácido Desoxirribonucleico) é a molécula que contém as instruções genéticas para o desenvolvimento e funcionamento de todos os organismos vivos. É como se fosse o manual de instruções do nosso corpo, que determina características como a cor dos olhos e o tipo de grupo sanguíneo, por exemplo. É composto por duas cadeias que se enrolam umas sobre as outras para formar uma dupla hélice.

O genoma é o conjunto completo de ADN de um organismo. Ele inclui todas as informações necessárias para construir e manter esse ser vivo. No caso dos humanos, o genoma contém cerca de 3 mil milhões de “letras” de código genético, distribuídas em 23 pares de cromossomas. Através do estudo do genoma, é possível traçar a história evolutiva das populações e compreender melhor como a diversidade genética se desenvolveu ao longo de milénios.

Linhas de investigação, como as do geneticista Reich, têm contribuído para demonstrar que os padrões migratórios são bem mais complexos do que se pensava. Ao contrário do que a metáfora da árvore sugere, durante a evolução, os ramos frequentemente se fundiram. Isto significa, por exemplo, que existiram populações híbridas de Neandertais, Denisovanos e humanos modernos.

O estudo do ADN antigo prova, portanto, que as grandes migrações e as misturas entre populações divergentes foram determinantes para a evolução das comunidades humanas.

Este campo da ciência tem também implicações sociais e políticas. Fica provado que as atuais divisões em “raças” distintas são um erro, pois todas as populações são, na verdade, fruto de repetidas e contínuas misturas. Esta diversidade deve ser acolhida, pois foi, e continua a ser, uma alavanca fundamental para o nosso desenvolvimento.

 

Texto : Luís Monteiro ( Médico)

Exposição de Fotografia de Erik Roth, na Amorosa
Hora do Conto, na Sociedade de Messines
António Pina reeleito presidente e Luísa Conduto é vice-presidente da AMAL
Mercadinho de Natal em São Marcos da Serra com inscrições abertas
PCP apresenta propostas para o Algarve no âmbito do OE 2026
TAGGED:Cultura Ciência e Tecnologia na ImprensaDavid ReichLuís Monteirorapaz de Mal’tarevolução na arqueologia
Partilhe este artigo
Facebook Email Print
Artigo Anterior O Impacto das Experiências Traumáticas na Saúde de Futuras Gerações – I
Próximo Artigo Condicionado o trânsito na EN 124-1, na ponte sobre o Rio Arade
Sem comentários

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Últimas

Faleceu a jornalista silvense Aliette Martins
Pessoas Vida
Cancelada a Feira de São Luís, em Alcantarilha
Concelho
Associação Rodas Lentas de Silves organiza um magusto
Desporto
Rede Regional de Mercados Locais celebrou o seu 2º aniversário
Economia Economia & Emprego
DECO Informa: “Há novas regras na Ryanair sobre os cartões de embarque?”
Economia Economia & Emprego

– Publicidade –

Jornal Local do Concelho de Silves.

Links Úteis

  • Notícias
  • Estatuto Editorial
  • Ficha Técnica

Publicidade

  • Publicidade & Assinaturas
  • Conteúdo Patrocinado

Info Legal

  • Contactos e Info Legal
  • Termos e Condições
  • Politica de Privacidade

Siga-nos nas Redes Sociais

© Copyright 2025, Todos os Direitos Reservados - Terra Ruiva - Created by Pixart
Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?