A alteração de um bom estado geral de saúde, conduza ou não a uma situação de doença crónica, origina quase sempre uma experimentação da fragilidade e da dependência. Ignorar esta realidade é menosprezar receios, padecimento e até desesperança. Para que os futuros clínicos não descurassem estes aspetos, foi defendido por algumas escolas médicas que os alunos durante algum tempo fossem admitidos em internamento, a fim de entenderem vivencialmente o que sentiam e experienciavam os pacientes (salvaguardada a devida distância da realidade…). Admitindo que tal não seja indispensável para que o médico se saiba “colocar no lugar do outro”, a necessidade …
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