Correm, por estes meses, 55 anos sobre a crise académica de 1969. Os acontecimentos puseram em polvorosa Coimbra. Inquietaram não pouco Lisboa, onde a estudantada também se agitava. O regime estremeceu. Não derruiu. Ainda era cedo. Eu estava em Lisboa, a berrar contra a polícia, em uníssono com os milhares de colegas que se agitavam junto à cantina da universidade. Não interessa. Vou agora, sorrateiramente, presenciar os acontecimentos, na Lusa Atenas. Escondo-me na sombra do Xico Sardo. Aliás, Francisco José Beja da Silva Sardo. Nestes tempos de escuridão, não o via. Muito menos o conhecia. Saberia depois que é muito …
Ler Mais »