Memórias

MEMÓRIAS: A aldeia durante a guerra

MEMÓRIAS: Na secção Memórias relembramos o texto “A aldeia durante a guerra”, de Maria Lúcia Cabrita, publicado na edição nº 116, de novmebro de 2010. Estava-se em plena primeira Guerra Mundial. Os tempos iam difíceis, mesmo muito maus. Na aldeia havia tristeza – só lá ficaram os velhos, as mulheres, moças casadoiras e crianças, chorando os jovens e robustos camponeses que tinham partido para França onde, juntamente aos Aliados, combatiam a Alemanha. As enxadas foram trocadas pelas armas e as mãos calejadas desses tão bravos em campo de lavoura como em campo de batalha, abandonaram-nas no palheiro, onde os pobres …

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MEMÓRIAS: A Gazeta dos Caminhos de Ferro e Armação de Pêra

MEMÓRIAS: Na secção Memórias recuperamos o texto “A Gazeta dos Caminhos de Ferro e Armação de Pêra, Algumas sugestões de valorização cultural”, de Marco Santos, publicado na edição nº 114, de Setembro de 2010.  O Verão, estação que rapidamente se aproxima do seu término, traz todos os anos ao Algarve uma grande afluência de turistas, sendo este fenómeno várias vezes estudado do ponto de vista económico e mas raramente do histórico. Recentemente tive acesso a alguns números da Gazeta dos Caminhos de Ferro que me suscitaram interesse, especialmente devido a uma sequência de artigos intitulados O Algarve e o seu …

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MEMÓRIAS: Primavera (de há 40 anos)

MEMÓRIAS: Nesta secção recuperamos o texto “Primavera (de há 40 anos) de José Baeta, publicado na edição nº 110, de abril de 2010.   “Senti hoje a Primavera no primeiro dia de calor do mês de Abril e de quantas primaveras me lembrei hoje? Não sei, de muitas e eu gostava bem da Primavera nestes dois meses de Abril e Maio, em Silves ou em Lisboa, quando os dias começavam crescer e o aroma fresco das tardes me chamava a amar a vida. E vivia sempre melhor nesse tempo; começavam as assadas e as idas à ilha como no ano …

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MEMÓRIAS: Rostos notáveis de Messines – Maurício Monteiro

MEMÓRIAS:  Na secção memórias publicamos de novo o texto dedicado a Maurício Monteiro, da autoria de Teodomiro Neto e publicado na edição nº 32, de Fevereiro de 2003. Maurício Serafim Monteiro nasceu em S. Bartolomeu de Messines ( 1889/1986). Viveu sempre dedicado ao seu Algarve. Depois das primeiras letras segue para Faro, diariamente, pelo comboio, que chegara à terra algarvia, no ano do seu nascimento, para os estudos liceais. A República trouxe-lhe a faculdade de direito, para mais perto, Lisboa, onde se formou. Descrever o perfil e a personalidade de Maurício Monteiro é deparar, antes de mais, com a sua …

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MEMÓRIAS: Fazer fintas à solidão

MEMÓRIAS: Relembramos a reportagem “Fazer fintas à solidão”, da colaboradora Sónia Correia, feita no dia da inauguração do Centro de Dia de São Marcos da Serra, e publicado na edição nº 42, Janeiro de 2004.  Maria Susana queria “mais saúde e menos idade”. Para Maria Leonor e Alzira o maior desgosto é nunca terem aprendido a ler nem a escrever. Emília, surda-muda, vive num eterno e angustiante silêncio que a separa do libertador mundo das palavras. Partilham os dias no centro de dia de São Marcos da Serra onde Vitalina também gostava de ter “um quartinho para ficar a dormir” …

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MEMÓRIAS: Recordar o poeta armacenense António Pereira

MEMÓRIAS: Na secção Memórias recuperamos o texto publicado na edição nº 85, de dezembro de 2007, da autoria de Aurélio Nuno Cabrita, sobre o poeta armacenense António Pereira.    Recordar o Poeta armacenense António Pereira Eu sou de Armação de Pêra, Essa das ruas para o mar Como quem vai embarcar… Das ruas que vem da praia Como quem volta do mar.. Senhor de um lirismo impressionante e profundo, um misto de António Nobre e de Cesário Verde, António Pereira era considerado como o poeta de uma das mais perfeitas compleições poéticas que terão surgido no Algarve. Sou algarvio E …

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MEMÓRIAS: Os “Onze Estrelas”

MEMÓRIAS. Na secção Memórias lembramos o texto “Os Onze Estelas”, de José Baeta Oliveira (Zé Baeta), publicado na edição nº 79, de Maio de 2007.  Relembrei, no artigo do número anterior, sob o título de: “Só se lembra dos caminhos velhos quem tem saudades da terra”, a Oficina do Mestre Zé Cercas e os assuntos que lá se afloravam e discutiam. Um desses assuntos era a táctica de jogo dos “Onze Estrelas”. Pois é dos “Onze Estrelas” que venho agora falar. Não se trata de nenhum estudo documentado e exaustivo sobre as origens e desenvolvimento desta equipa popular de futebol, …

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MEMÓRIAS: A primeira “carreira” entre Messines e Silves

MEMÓRIAS:  Na secção Memórias lembramos o texto . «A primeira “carreira” entre Messines e Silves foi criada há 79 anos!» publicado na edição nº 77, de Março de 2007, da autoria de Aurélio Nuno Cabrita.  Quem hoje viaja de autocarro entre São Bartolomeu de Messines e Silves ignora muitas vezes a origem desta carreira, iniciada há 79 anos. Coube a José Monteiro, um pioneiro da camionagem algarvia, segundo Aníbal Guerreiro, estabelecer as primeiras viagens colectivas de passageiros a partir de São Bartolomeu Messines, em 1928, uma para Silves e outra para Faro, por Alte e Loulé. Num período em que …

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MEMÓRIAS: Recordar a Silvense Primeira-Dama: Maria das Dores Cabeçadas

MEMÓRIAS: Na secção Memórias lembramos hoje a Silvense que foi Primeira-Dama: Maria das Dores Formosinho Vieira Cabeçadas, um texto de Aurélio Nuno Cabrita, publicado na edição nº 71, de setembro de 2006. Maria das Dores Formosinho Vieira Cabeçadas Nasceu em Silves, a 6 de Janeiro de 1880, aquela que seria uma das Primeiras- Damas da “Ditadura Militar”, cargo que ocupou quase acidentalmente e por apenas 17 dias. Filha de José Francisco Vieira e Maria Dolores Formosinho Vieira, uma família de classe média silvense, que acabaria por se fixar em Lisboa nos finais do século XIX, na sequência de problemas de …

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MEMÓRIAS: Messines – Os primeiros cafés

MEMÓRIAS: Na secção Memórias, lembra-se o texto “Messines – Os primeiros cafés”, da autoria de Teodomiro Neto, publicado na edição nº 65, de fevereiro de 2006.  Até meados do século XX o passatempo dos messinenses consistia, segundo os seus graus sociais, no convívio em tabernas, clube e sociedade recreativa. O clube consistia numa casta de pequenos comerciantes, agricultores e familiares, em que os políticos do sistema corporativo local enfeitavam os serões restritos a eles mesmos. Havia um piano em que a malta, ludibriando o sr. Jaime sacristão ( o chamado contínuo sempre com o salário em atraso), passava por portas …

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