Hoje, dia 20 de março, celebra-se o Dia Mundial do Pardal, para alertar para os perigos que ameaçam estas pequenas aves. Por serem muito comuns no nosso território muitas pessoas não se apercebem do seu declínio, mas nos últimos anos cada vez mais associações têm chamado a atenção para o perigo da sua extinção, especialmente nas principais cidades europeias. Segundo a SEO/BirdLife, estima-se que nos últimos 30 anos a Europa tenha perdido 60% dos seus pardais-comuns.
Existem dezenas de espécies de pardais por todo o mundo. Em Portugal apenas quatro são frequentemente observadas: pardal-comum, pardal-espanhol, pardal-montês e pardal-francês.
O mais conhecido por todos nós é o pardal-comum ou pardal-dos-telhados, (Passer domesticus) por ser uma presença constante em zonas urbanas e existir em todos os continentes, exceto na Antártida. Nos últimos 150 anos, essa disseminação foi ativamente facilitada pelas pessoas, já que o pardal foi deliberadamente introduzido nas Américas, em partes da África e na Austrália e na Nova Zelândia a partir de 1863. Assim, o pardal é hoje o pássaro urbano mais difundido no mundo.
Os pardais são aves pequenas com cerca de 15 cm, penas acastanhadas (com diferenças entre os machos e as fêmeas) e cujo bico, curto e largo, é especializado em abrir sementes. Apesar disto, pode alimentar-se também de insetos durante a época de nidificação.
Para assinalar a importância destas pequenas aves, foi então criado o Dia Mundial do Pardal, por iniciativa da Nature Forever Society, um órgão de conservação estabelecido na Índia que visa aumentar a ação de conservação dentro das áreas urbanas, a que se juntaram progressivamente outras associações e organizações.