AS ROSAS DE NOEL – Conheci Noel Viront na circunstância de ele Mestre e eu aluno, a meio dos anos sessenta. Frequentávamos, no tempo, uma tertúlia num café chamado do “Peuple”, nas memórias de Paris. Mestre Viront dedicava uma amizade especial aos seus alunos. Ele e a mulher, uma polaca que conhecera em “Leipzig”, em 1940, então ambos prisioneiros dos alemães. Assim Noel e Maria e nós, alunos trabalhadores de toda a Europa pobre e Norte Africana, havíamos constituído uma “família” e uma vivência em que as ideias eram baseadas no humanismo, na filosofia, na poesia, no teatro, na política. …
Ler Mais »