Não é uma afirmação gratuita nem uma graçola de mau gosto. Portugal tem sido um país demoradamente votado a épocas de incêndios nas zonas florestais. Quase tudo acontece no interior, espaços da chamada província, (mito dos sítios pobres e abandonados, hoje dividido entre algumas cidades de razoável ou bom perfil e as aldeias meio perdidas, meio abandonadas, por vezes vazias) – afinal todo um território de esplendorosa e poeirenta interioridade, tão subitamente amado pelos nossos políticos da Assembleia da República e da nossa cristã bancada do CDS. Com efeito, desde os terríveis e virgens incêndios do ano passado, que se …
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