Se há período com animação no Parlamento, é aquando da negociação do Orçamento do Estado, o documento que define a vida financeira do país nos próximos 12 meses. Debatem-se alternativas, apresentam-se propostas, vociferam-se recusas, aplaudem-se moções. É a democracia através da negociação das diferentes propostas em prol da aprovação do orçamento. Pelo menos deveria ser; o que se tem assistido nos anos mais recentes, de sobremaneira, é um animal algo diferente dos demais. As primeiras propostas a serem apresentadas no hemiciclo foram, à falta de palavra melhor, absolutamente absurdas. Desde reduções de taxas de IRC para 8% até à criação …
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