O pó é dourado e tem cheiro. É muito e cerca-nos, enquanto subimos ao Zebro de Cima, no coração da serra, na freguesia de Silves. Fora dos caminhos de terra, as cores são diferentes. Negro, muito negro. Aqui e além umas manchas de verde, socalcos que o fogo poupou ao acaso, árvores salvas pelo capricho do vento. Ainda mais raras, umas manchas brancas, as casas quase lambidas pelo fogo mas salvas pelas diretrizes de concentrar os esforços nas vidas humanas e habitações… Vindo da freguesia de Silves até ao Zebro de Cima, ou da vizinha freguesia de São Bartolomeu de …
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