INVENTÁRIO “Inventário dum caminho – que estas mãos compreendem, que os olhos sublinham, legível aos pés. Supérfluo o vestuário, o homem respira – um tronco e a terra aberta em palma. Maciço e transparente, tudo o penetra e tudo se absorve e se transmite na ligeireza vasta. A resposta seria um sorriso – a simpatia de uma respiração fraterna. O rosto na amplitude – reconquista a sua dimensão generosa. Não há música, mas o que se vê é excessivo e ondula na imobilidade. Um galo canta do fundo do horizonte, à flor da terra, em nós mesmos.” Inventário, de António …
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