As insuficiências da Administração Pública portuguesa têm vindo a ampliar-se a olhos vistos nos últimos anos, com consequências negativas na qualidade de prestação dos serviços, destacando-se as áreas da saúde e da educação que são responsabilidade da Administração Central. Na sua base encontra-se a prática de baixos salários que também afeta o desempenho das autarquias. É notório o nível de revolta e contestação na classe dos professores, no pessoal médico e de enfermagem e em toda a função pública, do pessoal menos qualificado ao mais qualificado. As razões prendem-se, nomeadamente com os baixos níveis remuneratórios, a progressiva perda de poder …
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