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Espetado e consolado

Andei tremelicante o fim-de-semana. No dia e hora aprazados, avancei. Rabinho entre as pernas. Aproximei-me do centro de vacinação. Dois metros de latagão aguardavam-me à porta. O sorriso tatuado intimidou-me. Uma, também fardada, apontou-me a pistola de serviço no meio da testa. Disparou. Era de plástico. Não tinha munição. Nem febril eu estava. Mandou-me avançar. Acalmei. De dois em dois metros, estacava. Via-me em pé coxinho, numa partida de macaca. À minha frente um jogador da classe dos indignados. Conhecia-me. A máscara era um fole a soprar raivas. Queria conversa. Para quê este disparate? Nós é que pagamos esta alarvice …

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