Na terceira parte da cerimónia do Dia do Município de Silves, 2019, foram entregues as “Distinções de Mérito Municipal” “atribuídas a personalidades e instituições que, com o intuito da prossecução do bem comum, contribuíram para o engrandecimento e dignificação do Município”. Na categoria de Distinção Municipal – Prémio Instituição foram entregues distinções a duas entidades da cidade de Silves que este ano se tornaram centenárias, o Silves Futebol Clube e a Escola Secundária de Silves. Na categoria de Distinção Municipal – Prémio Intervenção Cívica foram entregues as seguintes distinções: José Inácio da Costa Martins – Capitão de Abril (Homenagem Póstuma); …
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25 de abril – 45 anos (Dia 7) O Terra Ruiva nas comemorações
Na celebração dos 45 anos da “Revolução dos Cravos”, o “Terra Ruiva” associa-se às comemorações e publica todos os dias, durante o mês de Abril, um texto ou poema alusivos ao 25 de Abril. Uma iniciativa organizada por Rui Cabrita e que decorre em simultâneo no jornal Postal do Algarve. “Um povo sem memória não perpetua um país, preenche um espaço sem identidade.” Carlos Esperança “O 25 de Abril, para mim, é uma forma de estar na vida”- Costa Martins “Na noite do dia 24 de Abril de 1974, o capitão Costa Martins entrou na Base Aérea de …
Ler Mais »Um homem, uma pasta de cabedal, uma pistola metralhadora, algumas granadas e um rádio
Às 03h25 do dia 24, um homem dirige-se sozinho à unidade militar da Força Aérea, no aeroporto de Lisboa. Leva consigo uma pasta de cabedal, uma pistola metralhadora, algumas granadas e um pequeno rádio. No peito, o coração bate com força e na cabeça mil e um cenários atropelam-se, enquanto o homem tenta não pensar em nenhum deles, mas apenas na missão que tem de cumprir. Abre a porta da unidade militar, sobressaltando os dois oficiais que dormitavam no serviço e que, apanhados em falta, se assustam com a presença do superior. Não há nenhum problema, sossega-os o homem. É …
Ler Mais »Na secção Memórias: Entrevista ao coronel Costa Martins
“O 25 de Abril, para mim, é uma forma de estar na vida” (Entrevista publicada na edição nº 34, abril de 2003. Texto e foto: Paula Bravo) Na noite do dia 24 de Abril de 1974, o capitão Costa Martins entrou na Base Aérea de Figo Maduro, sozinho, com a sua pasta de cabedal, e algum armamento. E, durante quase uma hora, ficou sozinho “com o menino nos braços”, a pensar que avião levaria na fuga para a Argélia, se “as coisas corressem para o torto”. Mas não correram e começava aqui a “neutralização” da Força Aérea, condição …
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