A fibrilhação auricular consiste numa ativação elétrica desorganizada a nível de duas câmaras do coração denominadas por aurículas. Como consequência, as aurículas deixam de contrair harmoniosamente e transmitem impulsos eléctricos para as duas câmaras vizinhas, os ventrículos, também de uma forma irregular. Isto acarreta duas consequências principais: alteração da frequência cardíaca (com tendência para acelerar as pulsações) e predisposição para a formação de pequenos coágulos sanguíneos no interior do coração. A fibrilhação auricular é a arritmia cardíaca sustentada mais frequente a nível mundial e é a responsável por 1 em cada 3 acidentes vasculares cerebrais (AVC) isquémicos. Existem vários fatores …
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