Arquivos Tags: Aurélio Nuno Cabrita

A ampliação do Aterro Sanitário para o Barlavento Algarvio para o Município de Silves e as taxas de separação de resíduos

Inaugurado a 13 de Fevereiro de 1998, pelo então primeiro-ministro António Guterres, o Aterro Sanitário do Barlavento Algarvio, situado em Porto de Lagos, recebe os resíduos dos algarvios residentes nos concelhos de Portimão, Monchique, Silves, Lagos, Vila do Bispo, Aljezur, Lagoa e Albufeira, bem como dos turistas que nos visitam. A escolha para a sua localização não foi pacífica, tendo na altura o presidente da Câmara de Portimão negociado com o governo contrapartidas, para o aceitar no seu concelho. Recorde-se, por aqueles anos, a forte oposição dos silvenses à sua construção no seu território. Ora, desde o início o aterro …

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Pináculo restituído ao portal da Igreja Matriz de Messines

Apeado a 6 de setembro de 2019, pelos serviços da Proteção Civil e de Património da Câmara Municipal de Silves, por apresentar risco de iminente desmoronamento sobre o adro, o pináculo (do lado norte) do pórtico da igreja matriz de São Bartolomeu de Messines foi reposto no passado dia 18 de outubro, recuperando, desta forma, a frontaria a harmonia e simetria perdida desde então. Segundo a Paróquia, a intervenção esteve a cargo da empresa «Junqueira 220 – Sociedade de Conservação Restauro e Arte», sedeada em Lisboa, e constou na: limpeza mecânica e química das superfícies pétreas; imunização e neutralização da …

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A determinação e ambição dos messinenses há 200 anos! E hoje?

No Outono de 1824, juiz e irmãos da confraria de Nossa Senhora da Saúde, «assim como todos os mais moradores do dito lugar e freguesia» de São Bartolomeu de Messines, fizeram uma petição ao rei D. João VI. Lembravam que, desde antiquíssimo tempo, celebravam anualmente a Festa da Natividade de Nossa Senhora, com a dignidade e decoro que as suas possibilidades lhes permitiam. Todavia, desejavam de «dia em dia mais e mais se augmente a referida Solemnidade para Gloria e honra de Deos», pelo que, constituindo um «dos meios mais conducentes a hum tão importante e religioso fim, com também …

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De Henrique Martins a Gabriela Martins – 3 gerações que engrandeceram Silves e o Algarve

Com o desaparecimento de Maria Gabriela Rocha de Gouveia Martins, em Junho último, cessa em Silves a presença de uma família ímpar, hoje injustamente votada ao esquecimento, que denodadamente pugnou, durante três gerações, pelo engrandecimento da cidade e do concelho. O seu avô Henrique Martins, natural de Santarém, fixou-se em Silves em 1901, constituindo aí família (casou com Aurora Glória da Silva Callapez Martins, de cujo matrimónio nasceram oito filhos) e onde veio a falecer, a 25 de Maio de 1959. A sua ação foi multifacetada, solicitador, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Silves (Comissão Executiva), presidente da Associação …

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O 1º de Maio no concelho de Silves há 50 anos!

A imprensa nacional, como os diários «O Século» e o «Diário de Notícias» (DN), foi parca em notícias sobre o impacte da revolução do 25 de Abril de 1974 em Silves, ao contrário do que aconteceu com outros concelhos do Algarve, como Faro, Lagos, Tavira ou Vila Real de Santo António. Na edição de 26 de abril do DN uma notícia oriunda de Faro, datada da véspera, dá-nos nota de um dia normal, em toda a região. Segundo a mesma, os algarvios tomaram conhecimento do movimento que eclodira na madrugada, na capital, através do Rádio Clube Português, «registando-se absoluta calma …

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São Bartolomeu de Messines há 100 anos – O jornal “O Messinense”

A 1 de fevereiro de 1924 saía para as bancas o jornal «O Messinense», o primeiro periódico publicado em São Bartolomeu de Messines. O diretor, José (João) da Encarnação e Sousa, guarda-livros de profissão, não era da terra, ao contrário do administrador e editor, o messinense José Nobre Ruivo, ambos muitos jovens, completariam pouco depois 18 anos de idade. Ao todo foram publicados 33 números, sendo o cargo de diretor ocupado, a partir de março de 1925, por Francisco Pereira Clemente. Os primeiros números inseriram artigos com a descrição da aldeia, que nos permitem hoje conhecer a realidade de há …

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Conhecer a história: uma mais-valia ou um perda de tempo?

Amiúde, menciona a diretora do «Terra Ruiva», Dr.ª Paula Bravo, nos seus editoriais, as abordagens que lhe são feitas por vários leitores, não raras vezes críticas, sobre a publicação reiterada de textos sobre história no jornal. Para muitos, tal não revela interesse nem utilidade, por se tratar de assuntos há muito esquecidos e perdidos na poeira dos tempos. Mas será mesmo assim? As necessidades básicas do nosso dia-a-dia serão diferentes do que foram no passado? O modo como agimos e conduzimos as nossas vidas alterou-se substancialmente? Teremos alguma coisa a aprender sobre aqueles que nos antecederam e que viveram no …

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A Feira de Setembro, em São Bartolomeu de Messines, em 2023

Criada por petição em 1825, a feira de Setembro em São Bartolomeu de Messines comemorará dentro de dois anos o seu duplo centenário. Todavia, nas circunstâncias atuais e depois do último certame, tal dificilmente acontecerá. Quem no passado dia 20 se deslocou ao novo campo de feiras encontrou pouco mais de dúzia e meia de feirantes, e estamos a ser generosos, e decerto ficou perplexo por aquele que foi durante mais de 180 anos o principal acontecimento económico e social da freguesia, estar reduzido a uma insignificância que à maioria deve envergonhar. Recorde-se que o certame foi fundado por Provisão …

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Nova publicação sobre “João de Deus”

Foi recentemente publicado, pela Faro 1540 – Associação de Defesa e Promoção do Património Ambiental e Cultural de Faro, um novo trabalho acerca de João de Deus, da autoria de Hélder de Azevedo. Na verdade, trata-se de uma obra escrita em 1996, que viu agora a luz do dia, numa homenagem ao autor, falecido em 2001, no centésimo aniversário do seu nascimento. Natural de Faro, onde nasceu a 26 de Novembro de 1922, era filho de Joaquim Cruz de Azevedo Amador Baptista e de Maria da Circuncisão Alves Cavaco, naturais de Alcantarilha e Alte, respetivamente. O seu pai foi um …

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A história do Mercado Municipal de São Bartolomeu de Messines e a nova pintura!

Inaugurado a 28 de junho de 1948, o Mercado Municipal de São Bartolomeu de Messines comemora por estes dias 75 anos, exibindo parcialmente uma nova pintura, na sequência das obras, que se encontram a decorrer. Velha aspiração dos messinenses, o Mercado foi inaugurado na noite de São Pedro de 1948, pelas 22h00, conjuntamente com a electrificação da aldeia, pelos ministros do Interior (Cancela de Abreu) e das Obras Públicas (Frederico Ulrich), perante uma multidão estimada em 6 000 pessoas. São Bartolomeu de Messines, segundo a imprensa da época, apresentava um ar festivo, colgaduras pendiam das janelas, as ruas encontravam-se juncadas, …

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