ERA véspera de Natal quando desembarquei na gare do primeiro comboio que se iniciara em França, a gare de Chateaucreaux, na capital de La Loire. Caía um nevão, naquela noite, que me reteve no imóvel centenário de tijoleira vermelha, nesse respeito do tempo histórico. Aguardei por um táxi. Mas nada se movimentava nessa noite de 24 de dezembro. Um funcionário conduziu-me a uma pequena sala de espera onde mais três passageiros se encontravam, aguardando. Certamente, numa cidade como Paris, tal amabilidade não viria ter comigo. Eu e os outros passageiros ficamos aguardando que o nevão passasse. Éramos todos jovens e …
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