A 10 de abril de 1933, os armacenenses viam satisfeita uma velha aspiração, o «Diário do Governo» publicou o decreto de elevação da aldeia a sede de freguesia. No contexto nacional aquele dia encerrou ainda uma outra particularidade, foi o último dia da «Ditadura Militar», dado que a 11 de abril entrou em vigor a Constituição de 1933, e com ela iniciava-se o Estado Novo. Os armacenenses vinham a mobilizar-se com vista à sua autonomia pelo menos desde 1926. A 16 de dezembro daquele ano apresentaram, na sessão da Câmara de Silves, um abaixo assinado, pedindo a criação de uma …
Ler Mais »Em Silves: Ação de formação em interpretação do património
A Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg) promove uma ação de formação em interpretação do património, em formato presencial e on-line, com Pedro Morais (https://pedromorais.eu ), intérprete de património, doutorado pela Universidad Autónoma de Madrid, com tese sobre a componente educativa do ecoturismo, mestre em educação pela University of London e fundador da INTERPRETARE – Associação de Interpretação do Património Natural e Cultural. Esta é mais uma das atividades desenvolvidas pela DRCAlg no âmbito do projeto Magallanes_ICC, cujo objetivo é destacar a importância do conhecimento e investigação históricos no desenvolvimento do setor das indústrias culturais e criativas da região. O …
Ler Mais »A ermida de São Pedro, em São Bartolomeu de Messines
Situada numa pequena elevação, a cerca de 1Km a Oeste da vila de S. Bartolomeu de Messines, a ermida de S. Pedro tem uma história mais antiga do que geralmente é referido e repleta de motivos de interesse. As diversas publicações e inventários do património concelhio apontam, invariavelmente, para a fundação da ermida no século XVIII, considerando as suas características arquitectónicas e a notícia da sua existência nas Informações Paroquiais de 1758. Ora, num esquecido conjunto de artigos de José Pinheiro Rosa, publicados no “Correio do Sul”, entre 1 de Junho e 13 de Julho de 1967, sob o título …
Ler Mais »Maria Santinho- Ilustre republicana e benemérita de São Marcos da Serra
Maria da Conceição Santinho Vargas, de seu nome completo de casada, nasceu em S. Marcos da Serra, a 2 de Setembro de 1892, filha de Manuel Gomes Santinho Júnior (1865-1924, S. M. Serra) e de Constantina da Conceição (n.1869, S. B. Messines). Em 8 de Junho de 1911, Maria Santinho consorciou-se, civilmente, com José Ventura Vargas (1886-1962), destacado republicano que fez parte da Comissão Municipal Republicana de Silves que tomou posse a 6 de Outubro de 1910. O casamento de Maria Santinho teve lugar no recém criado posto de S. Marcos da Serra da Repartição do Registo Civil e constituiu …
Ler Mais »A elevação de São Bartolomeu de Messines à categoria de «vila» há 50 anos e a atualidade!
O decreto n.º 88/73, que consagrou a elevação de São Bartolomeu de Messines a vila, foi publicado em Diário do Governo a 7 de março de 1973. Mas tal não impediu que os messinenses festejassem, uns dias antes, aquele momento sublime, logo assim que tomaram conhecimento que o presidente da República o promulgara a 2 do mesmo mês. Segundo o «Diário de Notícias», eram: 20:30 quando os sinos tocaram a rebate e começaram a estalejar no ar dezenas de foguetes e «não tardou que no largo da igreja da nova vila, se juntassem milhares de pessoas, que euforicamente se aliavam …
Ler Mais »As duas imagens de Santa Justa, na igreja de Messines
Em 2015, no decurso de trabalhos de arrumação e limpeza de uma área da igreja matriz, atrás do altar-mor, foi encontrada uma antiga imagem de santa, em madeira, que, por se encontrar mutilada (falta da mão direita e do braço esquerdo), não foi possível identificar e se recolheu na sacristia, onde actualmente se mantém. Trata-se de uma imagem de vulto redondo (82x35cm.), com características formais que apontam para uma datação da primeira metade do séc. XVII, ou mesmo finais do séc. XVI. O Concílio de Trento, na sua XXV e última sessão, em 1563, legislou um conjunto de normas, sobre …
Ler Mais »Casa Museu João de Deus reabriu com novidades
A pandemia, obras de reabilitação e trabalhos de reconversão de alguns espaços levaram ao encerramento da Casa Museu João de Deus (CMJD) durante dois anos. A reabertura ao público aconteceu no dia 7 de novembro, poucos dias volvidos do 25º aniversário desta Casa, inaugurada a 25 de outubro de 1997. A nova entrada para a Casa Museu João de Deus é a novidade que mais surpreende, entre as várias anunciadas na reabertura ao público. A nova sinalética convida o visitante a contornar o edifício, na direção da Rua do Arco, atravessar o agradável pátio, onde um banco convida a fazer …
Ler Mais »10º Encontro de Arqueologia do Algarve decorre em Silves
O 10º Encontro de Arqueologia do Algarve irá decorrer em Silves, organizado pela Câmara Municipal de Silves, através do Sector de Arqueologia da Divisão de Cultura, Turismo e Património, na Fissul, de 10 a 12 de novembro. A ação, organizada conjuntamente pela Universidade do Algarve, Universidade Nova de Lisboa e Ministério da Cultura – Direção Regional de Cultura do Algarve, pretende divulgar os trabalhos arqueológicos de maior relevância, ocorridos na região do Algarve na última década, através da promoção do debate científico relativo a problemáticas relacionadas com a atividade arqueológica no contexto geográfico do Algarve, e sensibilizar para a promoção …
Ler Mais »Faro- Rádio Difusão Portuguesa
Faro- Rádio Difusão Portuguesa Abril de 1993 Faro iniciara um ano dedicado ao Teatro Regional. Era diretor regional da Cultura do Algarve, Manuel Bento Serra. Nesse ano de 1993, estou em Faro, convidado para um fim Cultural: Homenagear o TEATRO REGIONAL, de “fio a pavio”. De Lagos a Vila Real de Santo António. Numa exposição trimestral, no hall do Conservatório Regional do Algarve Maria Campina, com encontros dos envolvidos na ação cultural. Aos sábados eram convidados os responsáveis por cada Grupo Teatral, para uma entrevista, das 9 às12 horas. Sendo, depois do almoço, pelas 16 horas, as visitas às …
Ler Mais »Laranjas de Silves e do Algarve, notas históricas (conclusão)
(conclusão) A produção de laranjas no nosso País teve, no século XVII, uma significativa mudança com a introdução da laranja da China, mais doce e sumarenta do que as variedades agridoces, as chamadas laranjas bicais, de cultivo bastante difundido no séc. XVI. Ao que parece, considerando as fontes históricas conhecidas, a introdução das laranjas da China em Portugal teve origem numa única laranjeira: D. Francisco de Mascarenhas trouxe a Lisboa, no ano de 1635, uma laranjeira que mandou vir da China a Goa e daí para o seu Jardim de Xabregas, onde a plantou (Duarte Ribeiro de Macedo, Obras Inéditas, …
Ler Mais »