Mulheres Viris Conheci-as num número vário. Mulheres honestas, trabalhadoras, contra a corrente, que assumiram as responsabilidades do grupo familiar. A ti Teresa Azevedo morava na rua de Cima, a rua mais alta da terra e a última do burgo. Eram ruas de socalcos, num chão puro de grés, nas suas características de construção de um só piso e telhado de uma ou duas águas, na sua construção tradicional, adaptada a famílias pobres; mas eram os pátios fronteiros, onde os moradores conviviam em céu aberto. Nessa rua de Cima, no meu tempo de jovem, contei nove pátios, mais baixos ou mais …
Ler Mais »O Jardim Municipal de Silves e seu Coreto
Nos Paços do Concelho, em Silves, encontra-se patente, até ao final do mês de outubro, a Exposição do Arquivo Municipal que este mês tem como tema “ O Jardim Municipal de Silves e seu Coreto “. A exposição é acompanhada de fotografias e documentos administrativos.Como habitualmente, o Terra Ruiva colabora com esta iniciativa do Arquivo Municipal publicando uma versão reduzida do texto da exposição no jornal e uma versão longa no nosso site. O Jardim Municipal de Silves está situado no lado ocidental da cidade, no Largo da República, e é um espaço amplo e agradável, que começou a tomar …
Ler Mais »Memórias de um encontro de alunos em S. B. de Messines em 1929
A 6 de julho de 1929 reuniram-se no edifício escolar de S. B. de Messines (hoje o Pólo de Educação ao Longo da Vida), em sessão solene, os alunos que fizeram exame de instrução primária em 1902. A iniciativa terá sido promovida pelo Dr. Joaquim Rita da Palma, já então um conceituadíssimo advogado em Faro, e visava a confraternização entre antigos colegas. Para o efeito compareceram os condiscípulos José de Castro, José Cândido Guerreiro, Silvério Palminha, Diogo Mascarenhas e Pedro Rita. Para abrilhantar a sessão era acompanhado ao piano o Sr. Serafim (ceguinho), enquanto na assistência se encontravam muitas senhoras …
Ler Mais »Entre Fábricas e Cegonhas
O sol já aquecia as costas e fazia brilhar o Arade, quando se fez a primeira paragem. Frente ao edifício de cor vermelha de grés, que a maioria das pessoas identificará como o antigo quartel dos bombeiros de Silves, o professor Manuel Ramos apontava para aquela que um dia foi a maior fábrica de cortiça de Silves, uma das maiores do país, na qual chegaram a trabalhar 500 operários. A fábrica Salvador Gomes Vilarinho que se estendia, por um lado, até ao campo de futebol, pelo outro, pelo espaço do mercado municipal, vinha encostar ao cais, no rio aonde aportavam …
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