3. A toponímia no Estado Novo A 28 de maio de 1926 deu-se o golpe sob o comando do general Gomes da Costa, que instituiu a Ditadura Militar, um regime autoritário que substituiu a I República e a partir do qual se estruturou o Estado Novo. Em Silves, no que respeita à denominação das artérias da cidade, o Estado Novo não fez grandes mudanças toponímicas a nível ideológico, como na I República, mas avançou, essencialmente, com a reposição de alguns topónimos tradicionais e a valorização de um cunho historicista, registado na celebração de diversas figuras históricas e de grande relevo …
Ler Mais »Farmácia Algarve, ao serviço da comunidade messinense há 93 anos!
Foi por estes mesmos dias, mas de 1927, que São Bartolomeu de Messines viu inserir na imprensa regional diversos anúncios a difundir a abertura da «Farmácia Al-Gharb», uma «instalação moderna satisfazendo aos melhores requisitos da higiene». Não sabemos precisar o dia em que tão modelar estabelecimento abriu as portas, certo é que aconteceu entre 20 de Novembro e 15 de Dezembro de 1927, cronologias em que o periódico «Folha de Alte» anuncia o início de atividade para breve e a posterior concretização da mesma. O director técnico da nóvel farmácia era altense, Dr. Jaime Graça Mira (1891-1965), com ligações familiares …
Ler Mais »Memórias Breves (28) – O tempo da construção da República
Devemos começar pela cronologia da preparação da República em Portugal. Diríamos que o primeiro susto, de que aí vem a República, foi, aquando, a notícia da Revolução Francesa passou os Pirinéus, assustando a rainha Maria I de Portugal e de Além-mar , levando-a a uma precoce loucura. Disso “aguentou”, o bispo, que seria do Algarve, Francisco Gomes de Avelar, como seu confessor, empurrado que foi pelas intrigas jesuíticas, para o Algarve. Lembremos que, como figura de corredor europeu por Roma, e suspeito de ser iluminista. Eis a razão da nossa sorte, no Algarve, pela circunstância desse desterro… Só o Algarve …
Ler Mais »O notável escritor e jornalista silvense César dos Santos, está injustamente esquecido
Lembrei-me hoje de trazer a este tablado a memória de um grande jornalista e escritor algarvio, César dos Santos, infelizmente já quase esquecido entre os seus comprovincianos e praticamente ignorado pelos portugueses em geral. Embora tivesse ganho a vida como publicista, o certo é que foi intrinsecamente um escritor de enorme talento, cujo livro Terra Morena, é hoje o mais celebrado de toda a sua obra literária, por ser uma espécie de homenagem ao seu Algarve natal. Em todo o caso, posso asseverar aos que desconhecem a sua obra que o livro de contos Neblina é, pelo menos para mim, …
Ler Mais »A toponímia na cidade de Silves – A republicanização da toponímia
Em Silves, no edifício da Câmara, encontra-se patente, até ao final do mês de outubro a Exposição do Arquivo Municipal com o tema «A toponímia na cidade de Silves – II- A republicanização da toponímia em Silves». O Terra Ruiva colabora com esta iniciativa do Arquivo Municipal publicando um resumo da exposição. A versão integral, com o texto e as imagens, está disponível aqui: Expo_DM_10_2020 A toponímia na cidade de Silves – De finais do século XIX à revolução de Abril 2. A republicanização da toponímia de Silves Após a revolução de 5 de outubro, a 11 de janeiro de …
Ler Mais »Memórias Breves (27) – O Deputado – O Professor – O Jornalista
O DEPUTADO da Assembleia Nacional, Jorge Correia, o Professor Universitário Vitorino Nemésio e o Jornalista e Director do semanário de Faro “CORREIO DO SUL”, Mário Lyster Franco, publicaram, no citado Semanário de Faro, as suas opiniões sobre a figura do distinto Algarvio Manuel Teixeira Gomes. Estávamos em 1968. … O Semanário de Faro, “Correio do Sul” fundado a 17/02/1920, foi um local por onde passaram todas as correntes políticas, desde o republicanismo ao sistema da União Nacional. Sigamos que foi do republicanismo ao anarquismo e fascismo, nas várias versões políticas. Comecemos pelo último director, Mário Lyster Franco, licenciado em Direito, …
Ler Mais »A toponímia na cidade de Silves: I – Silves e a toponímia até à I República
Em Silves, no edifício da Câmara, encontra-se patente, a Exposição do Arquivo Municipal com o tema «A toponímia na cidade de Silves”., que se desenrola até ao mês de novembro. O Terra Ruiva colabora com esta iniciativa do Arquivo Municipal publicando um resumo da exposição. A versão integral, relativa ao mês de setembro, com o texto e as imagens, esta disponível aqui: A toponímia na cidade de Silves – I – Silves e a toponímia atá à I República A toponímia, que etimologicamente se define como o estudo histórico ou linguístico da origem dos nomes próprios dos lugares, constitui um …
Ler Mais »O Mercado Municipal de Pêra
Pêra é uma vila e sede de freguesia do concelho de Silves, com cerca de 20 Km2 de área e com uma população a rondar os 2432 habitantes (Censos de 2011) que dista 12,5 km da sede do concelho. A povoação de Pêra situa-se no extremo sul do concelho, confrontando a norte com a freguesia de Alcantarilha, a sul com o Oceano Atlântico, a oeste com a freguesia de Armação de Pêra e a este com a freguesia de Guia (município de Albufeira). A freguesia de Pêra é uma das mais antigas do concelho de Silves, tendo sido criada em …
Ler Mais »Memórias Breves – O movimento das estátuas
EM JANEIRO – 2020, publiquei em “Terra Ruiva”, o título “Nossa Senhora dos Pretos”. A hipocrisia dos séculos, em tempos de escravos pelo Algarve. Presentemente, e tão perto, o mundo exalta pela hipocrisia dos tempos passados/presentes, em que os negros foram libertos da escravatura (1865) e o republicano Lincoln, presidente republicano dos E.U.A. prometeu, aos escravos emancipados, que obteriam, após a vitória: Uma mula e 40 acres de terra (aproximadamente 16 hectares). Na ideia, afirmavam: Era para compensá-los por décadas de maus tratos e trabalho não renumerado e permitir-lhes olhar para o futuro, como trabalhadores livres. Mas assim que a …
Ler Mais »Município faz levantamento de achados arqueológicos de Estácio da Veiga – para futuro museu virtual do Algarve
Integrando a primeira fase do projeto do Museu Arqueológico Virtual do Algarve, da Rede de Museus do Algarve – à qual o Museu Municipal de Arqueologia de Silves pertence – o Município de Silves irá proceder ao levantamento e inventariação dos materiais arqueológicos resultantes dos trabalhos desenvolvidos, no final do século XIX, por Estácio da Veiga no Castelo de Silves, atualmente à guarda do Museu Nacional de Arqueologia. Segundo informa a autarquia de Silves, este levantamento tem como objetivo proceder à seleção das peças que sejam mais relevantes, para futura integração da oferta digital do Museu Arqueológico Virtual do Algarve. …
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