O rastreio do cancro da mama foi alargado este ano a mulheres entre os 45 e os 74 anos, de acordo com as recomendações da União Europeia.
Até agora, o rastreio destinava-se a mulheres entre os 50 e os 69 anos, mas, o elevado número de casos entre mulheres mais jovens levou a Direção-Geral de Saúde a publicar um nova norma, no início do mês de dezembro de 2024.
O rastreio do cancro da mama será feito, em todo o país, pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, nas suas carrinhas com equipamento para realizar mamografias. O Algarve é a única região do país onde esse rastreio é assegurado pela Associação Oncológica do Algarve, que também possui uma carrinha que se desloca por toda a região.
Segundo o Ministério da Saúde, com este alargamento do rasteio, prevê-se que 1.050.000 mulheres sejam convocadas anualmente para fazer a mamografia.
O objetivo deste alargamento é o de permitir a deteção do cancro da mama numa fase mais precoce e evitar as mortes e sequelas.
Em 2021, registaram-se 1.798 óbitos, dos quais 828 (46%) de mulheres que tinham entre os 45 e os 74 anos e 1.671 (93%) mais de 45 anos.