Lançado concurso público para a Tomada de Água do Pomarão

A ministra do Ambiente e Energia esteve em Faro, este domingo, para formalizar o lançamento do concurso público desta infraestrutura e inaugurar o Pavilhão da Água.

A ministra Maria da Graça Carvalho, com a administradora da
Águas do Algarve, Isabel Soares, na inauguração do Pavilhão da Água (Foto MAE)

Maria da Graça Carvalho presidiu ainda, em Faro, à assinatura de protocolos que vão levar água para consumo humano às aldeias do Espírito Santo e Mesquita, em Mértola, e para a reabilitação da rede de saneamento de Castro Marim.

A empresa Águas do Algarve lançou, no dia 13 de dezembro, o concurso público internacional para a contratação da empreitada do “Reforço do Abastecimento de Água ao Algarve – Solução da Tomada de Água do Pomarão”. A empreitada, que será dividida em três lotes, tem um preço base de 101 milhões de euros e um prazo de execução de 460 dias. O projeto permitirá aumentar em 30 hm3 anuais a resiliência e capacidade hidráulica do sistema de abastecimento de água para consumo humano no Algarve.

Este projeto, previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), integrando a sua Componente C09, tinha sido objeto de um pedido de aumento do valor de investimento por parte da Águas do Algarve, de 72, 8 milhões de euros para 109 milhões de euros, verba que contempla a empreitada e estudos.

Considerando os pareceres emitidos pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, autorizou a nova verba, através de um despacho.

“Concordámos que, face à grande importância estratégica desta obra, e à manifesta insuficiência dos valores inicialmente projetados face aos objetivos que se pretendia atingir, se justificava este reforço de verbas para garantir a execução de um projeto que terá reflexos muito positivos na disponibilidade hídrica no Algarve”, explica Maria da Graça Carvalho, sublinhando que “este é um investimento que se destina, exclusivamente, a satisfazer as necessidades de água para consumo humano e terá reflexos muito positivos na disponibilidade hídrica no Algarve”.

A ministra do Ambiente e Energia realça ainda que “a realização desta obra só é possível porque, graças a um grande trabalho técnico e político desenvolvido ao longo de vários meses, foi assinado com a Espanha um entendimento, no âmbito da Convenção de Albufeira, que entre outros aspetos abriu caminho à definição de um regime ecológico para o rio Guadiana, com a água remanescente a ser partilhada de forma equitativa entre os dois países”.

Fonte: MAE

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