Até ao final do ano, GNR realiza Operação Comércio Seguro

A Guarda Nacional Republicana (GNR), na sua área de responsabilidade, durante o período compreendido entre os dias 25 de novembro e 31 de dezembro de 2024, realiza a operação “Comércio Seguro 2024”, promovendo ações de sensibilização e reforço de patrulhamento nas zonas de comércio, com o objetivo de relembrar os procedimentos de autoproteção em situações de furto, roubo, ameaça grave ou vandalismo, a fim de garantir o sentimento de segurança dos comerciantes e clientes.

Durante a operação serão empenhados militares das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC), os quais irão realizar ações de sensibilização junto de comerciantes e clientes, alertando-os sobre os procedimentos de segurança a adotar, com o intuito de evitar que sejam alvo de ilícitos criminais.

Nesta edição da Operação “Comércio Seguro 2024”, à semelhança do ocorrido no ano transato, a GNR terá como parceira a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), e será distribuído um desdobrável com alguns conselhos aos comerciantes e clientes, alertando-os sobre os procedimentos de segurança a adotar, com o intuito de evitar que sejam alvo de ilícitos criminais.

Deste modo, a partir da Black Friday e até ao final das festividades do Natal, a GNR reforça o contacto com os comerciantes e os clientes, através do patrulhamento apeado realizado nos espaços comerciais de modo a potenciar a segurança efetiva e fomentar a perceção do sentimento de segurança, considerando que nesta época existe um potencial aumento das transações monetárias.

A Guarda alerta ainda para os riscos crescentes de burlas e fraudes associados à Black Friday. Durante este período, é comum que surjam tentativas de engano por parte de burlões, que se aproveitam da maior procura por ofertas e descontos para enganar os consumidores. Neste contexto, a GNR reforça a importância da prudência e da vigilância, alertando para as práticas fraudulentas mais comuns, como sites falsos, ofertas irresistíveis que carecem de verificação e o uso indevido de dados pessoais e bancários.

Na semana que englobou o dia da Black Friday no ano de 2023, nomeadamente entre os dias 20 e 26 de novembro de 2023, a Guarda registou 102 crimes de burlas através da internet.

No primeiro semestre de 2024, a GNR registou 2665 burlas através da utilização da internet, sendo que as mais registadas dizem respeito à aquisição ou aluguer de bens, ao uso de aplicação para transferência de dinheiro ou por obtenção ilegítima de dados do utilizador.

Por norma, o modus operandi mais utilizado pelos burlões é a utilização de plataformas de compra e vendas online, o acesso e uso indevido de dados pessoais, o acesso remoto indevido e a utilização de ações de Phishing para acesso a dispositivos, contas ou dados pessoais (através de e-mails fraudulentos) ou de Smishing ou Vishing, que são as mesmas técnicas e objetivos do Phishing, mas através de SMS ou chamada telefónica, respetivamente.

Nas burlas através de plataformas de vendas online, o suspeito contacta a vítima, mostrando-se interessado em comprar determinado produto que está à venda online (ex: redes sociais ou plataformas de venda online) e refere que pretende efetuar o respetivo pagamento através da plataforma MB WAY, alegando ser uma forma mais fácil e eficaz. 

Nos casos em que sejam realizadas compras ou vendas através da internet, a GNR aconselha:

  • Comprove que a loja online é segura, procure informações sobre a mesma na internet, nomeadamente se dispõe de endereço físico, número de telefone, email e fax;
  • Assegure-se que na página web aparece identificado o responsável da loja online ou a sede da empresa e a sua localização;
  • Certifique-se que o site adota medidas de segurança para garantir a privacidade dos seus dados;
  • Após a compra fique atento ao seu extrato bancário;
  • Faça compras em páginas seguras. Para efetuar esta verificação, confirme que o endereço começa por “https://”.

 A Guarda relembra ainda que a denúncia deste e qualquer outro crime é extremamente importante, para auxiliar a monitorização do fenómeno criminal e conseguir identificar os seus autores.

 

Fonte: GNR

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