O piloto silvense, Luís Romão, do Moto Clube do Algoz, sagrou-se bicampeão da Subida Impossível 2024, que decorreu no dia 10 de novembro.
Este ano, ao contrário do que aconteceu no ano passado, Luís Romão não conseguiu concluir a subida, mas alcançou a marca de 72 metros e 50 centímetros.
Foi seguido de Luís Oliveira e Yves Barange, uma classificação que se repetiu na Classe TT2.
Este ano, houve novamente um único piloto a conseguir chegar ao cimo da subida, o piloto João Lourenço, mas acabou por ser desclassificado por ter saído fora das linhas delimitadoras do percurso.
João Oliveira alcançou o 1º lugar na Classe TT1, com a marca de 58 metros, seguido de Luís Oliveira, com 53m; e Luís Romão, com 35,80m.
A Subida Impossível, que decorre anualmente na freguesia de Silves, organizada pelo Moto Clube de Albufeira, em parceria com a Câmara Municipal de Silves, é uma prova que “leva os pilotos e máquinas ao limite, empurrados pelos incentivos do público. Tudo isto temperado com muita adrenalina, paixão por motos e espírito desportivo”, adianta um comunicado da organização. Com 110 metros de comprimento e uma inclinação superior a 80 graus em algumas partes, a Subida Impossível tem desafiado, ano após ano, alguns dos melhores pilotos, embora muito poucos consigam cumprir o desafio com sucesso.
E em parte, isso explica o entusiasmo que se vive nesta prova, única no seu género na Península Ibérica e que atrai milhares de espetadores, “num momento de união e camaradagem entre os motociclistas e o público, que vibra e incentiva os participantes em cada tentativa. O público, fiel e entusiasta, reúne-se ao longo da pista para acompanhar cada tentativa, incentivando os pilotos e aplaudindo cada metro conquistado”.
É também um momento onde se “reforça a amizade entre os participantes e a comunidade, celebrando o motociclismo fora da estrada num cenário natural deslumbrante”.