“Fado & Blues” na pedreira de Vale Fuzeiros, no Festival Geopalcos

No âmbito do Festival Geopalcos terá lugar, no próximo dia 26 de junho, pelas 21h00, na Pedreira de Grés, em Vale Fuzeiros, na freguesia de São Bartolomeu de Messines,  o evento Geopalcos “Fado & Blues – o casamento na Pedreira”.

Este espetáculo, que junta Vítor Bacalhau, Ricardo Martins e os alunos da Escola Secundária de Silves, “resulta de um projeto de fusão de música identitária de dois países de lados diferentes do Oceano Atlântico, dando som às músicas que evocam o lamento da alma, com raízes profundas no povo, e cuja mistura inusitada pode gerar uma experiência, aparentemente, impossível. ”

A entrada é livre e limitada a 70 pessoas, segundo informa a Câmara Municipal de Silves.

Para os artistas, “o Blues e o Country Americanos, tal como o Fado e a Música Tradicional Portuguesa, apesar de, aparentemente, muito distintos, são estilos com muito em comum, pelo que a procura dessas similaridades e linhas de contacto é o combustível que move este projeto. Misturando as linguagens únicas da guitarra Blues e Country e a guitarra portuguesa do Fado, é apresentado neste serão um programa musical variado sem desvirtuar a raiz de cada um dos instrumentos, aplicando acompanhamentos ancestrais que concebem a proximidade inesperada aos ouvidos mais distraídos, criando a envolvência harmoniosa perfeita entre o gemido da guitarra portuguesa e o choro da guitarra elétrica.”

 

Ricardo J. Martins, desde sempre influenciado por vários géneros musicais encontrou na Guitarra Portuguesa a forma de exprimir os seus sentimentos sonoros. Em 2018 o seu tema “Corre Corre Corridinho” venceu a categoria de “Melhor Música Instrumental” pelo IPMA (International Portuguese Music Awards). Até agora gravou três albuns: (2014) Ricardo J. Martins, (2017) Cantos e Lamentos e (2021) Escapismo.

Vítor Bacalhau é um dos nomes mais sonantes no Rock & Blues em Portugal. Começou a sua carreira na música com apenas 15 anos de idade e em 2010 muda-se para Londres, onde após inúmeras experiências se foi definindo enquanto músico e artista. Começou então a traçar o caminho que já o levou a incontáveis palcos, tanto dentro como fora do país. Conta já com quatro discos editados, aclamados pela crítica especializada e pelos seus pares.

De referir que o Festival Geopalcos Arte.Ciência.Natureza prolonga-se até 12 de setembro e é um evento bianual que liga a arte, a ciência e a natureza com e para as pessoas, pensado a partir da colaboração e participação das populações e dinamizado pelo aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira, através destes municípios.

O projeto surgiu de uma candidatura intermunicipal, liderada pela AMAL, juntando os 16 municípios algarvios e a Direção Regional de Cultura do Algarve, que resultou no “Bezaranha – Programação Cultural em Rede”, programa que assegura parcialmente o financiamento do Geopalcos, recorrendo ao Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC2020).

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