Das emoções aos Karmas (Carmas)

Como é do conhecimento, as nossas emoções são o que nos caracterizam enquanto seres. São elas que nos definem a personalidade, personificam, pela reação à emoção. O toque de uma buzina, o vento que nos despenteia, o cheiro de lixo na rua, as vozes mais agudas ou graves, a chatice com uma pessoa… até mesmo na alegria, e muitas outras vibrações que não são visíveis, nem audíveis e muito menos palpáveis, que geram uma reação comportamental em nós. Pois tudo está sempre em constante movimento, dentro e fora, fora e dentro. Ação gera reação, a reação provem de uma emoção, ou seja, a reação é a consumação da emoção.

Aquando da deteção dessas emoções, se pararmos para silenciar e observar essa reação que foi gerada em nós, porque lhe devemos dar a atenção devida, vamos conseguir perceber quais são as que se repetem sem qualquer questionamento interior anterior. Pois as reações podem ser desencadeadas por repetição em nós, e da repetição podem advir padrões, quer sejam eles genéticos, societários ou civilizacionais, caseiros ou convencionais.
As emoções são constantes e necessitam da nossa atenção. Caso as emoções que provocam em nós sejam menos boas, como a raiva, ódio e até a tristeza, a instabilidade emocional aumenta. Espontaneamente as nossas reações àquelas emoções serão de fuga à dor ou até mesmo de bloqueio, a revolta também pode acontecer, assim como a vitimização.

Ora, o karma ou carma, não é mais do que aquela emoção que foi gerada em nós e que por algum motivo não teve o efeito pretendido, quer seja dentro de nós, quer seja fora, ao exteriorizá-la. Angústia, dor ou tristeza. Reações menos boas ou desagradáveis, situações repetitivas que se desencadeiam na nossa vida. A ira, ódio, inveja, tudo o que nos desperte ou nos seja dado a entender que deve sofrer uma alteração.

Para que haja uma vontade de alterar algo dentro de nós, deve haver essa atenção pormenorizada a tudo o que nos envolve, dentro e fora, fora e dentro. Pois somos espelhos e tudo é energia. Ao apontar o dedo a alguma situação ou a alguém, devemos colocar o mesmo para nós, talvez o que estejamos a observar ou a identificar seja o nosso comportamento ou reação.
Se a dor interior surgir indica que ela provem de alguma situação anterior, anterior nesta vida ou vinda de uma outra já vivida, de onde provem a nossa energia e não foi resolvida no momento devido. Então, para uma observação mais assertiva e resolução da situação, numa visão de impulso, à reação instantânea será de fuga à dor, bloqueando a mesma, ou até mesmo de revolta e vitimização, o que irá originar a continuação de um padrão repetitivo originando assim uma difícil correção do mesmo. Nunca esquecer que as limitações humanas são criadas pelas próprias mentes. Se, por outro lado, a opção for encararmos esta compreensão da reação/emoção, nesse prisma mais realista para a solução, então a superação vai passar por chorar por cada dor, nunca fugindo às emoções, tendo sempre em mente que o dia da resolução daquela situação vai chegar.

A introspeção sob a forma de meditação diária, 10 minutos por dia, ajuda-nos na visualização dessas situações emocionais menos agradáveis ou padronizadas. Dispor desse tempo é essencial, quer seja mentalmente, quer seja fisicamente, uma vez que tudo está agregado e subjacente. Até porque o que nos resta é viver da melhor forma, para nós e para o que nos rodeia, não há um dia a mais nem um dia a menos na nossa vida, apenas existe o agora.

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