Acusação para mulher que inventou que sofria de cancro

O Ministério Público do DIAP de Faro deduziu acusação contra uma mulher de 34 anos de idade pela prática de um crime de burla qualificada, tendo requerido o julgamento por tribunal coletivo.

De acordo com a acusação, durante mais de dois anos a arguida, residente em Albufeira, viveu dos fundos que obteve com a falsa alegação de que tinha uma doença oncológica em fase terminal. Terá começado por dizer isso aos seus conhecidos e familiares, incluindo os seus filhos e companheiro e foi conseguindo que várias pessoas, por solidariedade, lhe entregassem elevadas quantias para a ajudarem, designadamente nos supostos tratamentos.

De forma a convencê-las, terá chegado a rapar o cabelo, a tirar fotografias em instituições de saúde especializadas no tratamento da doença, a simular feridas.

Ainda segundo a acusação, foram, desse modo, feitas campanhas em redes sociais e organizadas festas, em vários locais do Algarve, cujos lucros reverteram para a arguida, que conseguiu, assim, receber pelo menos duas dezenas de milhares de euros. Quando o esquema foi descoberto provocou grande comoção não só entre familiares e amigos mas também entre as muitas centenas de pessoas que contribuíram para ajudar nos tratamentos.

O inquérito foi dirigido pela secção de Albufeira do DIAP de Faro coadjuvado pela Guarda Nacional Republicana.

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