O grupo de motociclistas silvenses que se encontrava a fazer a Volta a Portugal em Motorizadas Clássicas em 80 horas regressou ontem (dia 10) a Silves, como estava previsto.
A sua chegada, embora com algumas horas de atraso, foi celebrada em euforia por dezenas de pessoas que esperavam estes resistentes que partiram de Silves no dia 6 de dezembro, preparados para efetuar um longo e difícil percurso nas velhas motorizadas, que se estendeu até à cidade de Chaves.
Como o Terra Ruiva noticiou antes da partida, a iniciativa partiu de Nelson Gonçalves que reuniu um grupo de 11 amigos dispostos a fazer um percurso de quase 800 quilómetros, em poucos dias, com longas etapas e condições atmosféricas pouco favoráveis. Uma oportunidade para “testar os nossos limites e os das máquinas”, como disse Nelson Gonçalves e efetivamente assim aconteceu, como o próprio foi dando conta, relatando as peripécias do dia-a-dia, como quedas e avarias, na sua página de Facebook. De onde sobressai que por todos os lugares que passaram foram bem acolhidos e recebidos, encontrando sempre ajuda quando necessário.
Ontem, em Silves, chegou ao fim esta aventura em que todos regressaram sãos e salvos, embora com algumas desistências pelo caminho.
Na Praça Al-Mutamid, local da partida e também de regresso, foram recebidos entusiasticamente, assim como na Fissul para onde se deslocaram depois para uma pequena cerimónia de acolhimento organizada pela Junta de Freguesia de Silves, que apoiou esta iniciativa. Do presidente da Junta de Freguesia, Tito Coelho, receberam troféus comemorativos que assinalam a realização desta Volta a Portugal em Motorizadas Clássicas em 80 horas, por motociclistas de Silves (e dois alentejanos de São Teotónio). Para o ano, dizem, irão de novo fazer-se à estrada…