A “pré-inauguração”, como lhe chamou o presidente da União de Freguesias de Algoz e Tunes, aconteceu no dia 29 de março.
O novo espaço do Algoz dá pelo nome de “Centro Cultural Luís Augusto Mascarenhas” e pretende vir a ser um espaço congregador de múltiplas atividades e um local aberto a eventos públicos.
Situa-se no antigo edifício que em 1937 foi oferecido à Junta de Freguesia do Algoz pelo benemérito Luís Augusto Mascarenhas, para construção de um asilo, como então se dizia. Não foi esse o destino, até 1998 acolheu a Escola C+S do Algoz. Construída a nova escola, a propriedade do edifício e do terreno voltou para a Junta de Freguesia e os anexos entretanto construídos foram entregues à Câmara Municipal de Silves.
Alguns projetos foram falados, a construção de um lar chegou mesmo a ser anunciada, mas a verdade é que o espaço foi ficando ao abandono…

Entretanto, “há cerca de quatro anos”, a União de Freguesias de Algoz e Tunes entendeu avançar com as obras de recuperação no antigo refeitório, transformado numa sala polivalente que irá acolher espetáculos, exposições e outras atividades, contando com o apoio de uma cozinha equipada.
O primeiro espetáculo decorreu no dia 29 de março, na XXVI Gala de Acordeão, e foi como que uma “pré-inauguração” como disse o presidente Sérgio Antão na visita que fez com o Terra Ruiva, dois dias antes deste evento.

Embora a sala esteja concluída e com um aspeto totalmente renovado, com destaque para o belo telhado de madeira que manteve a traça original, há muito ainda por fazer, principalmente no exterior do edifício, uma vez que a Junta pretende recuperar também as zonas verdes.
Estão também a ser tratadas várias peças de mobiliário oferecidas à União de Freguesias, muitas delas vindas da antiga estalagem de S. Jorge. Por agora, uma grande parte encontra-se numa sala mais pequena, ainda com uma funcionalidade um tanto incerta mas que está pensada como uma sala de convívio ou biblioteca.

Todo este trabalho tem sido feito lentamente, como explica Sérgio Antão, porque tem estado a ser executado exclusivamente com recurso aos fundos e pessoal da União de Freguesias que não solicitou auxílio a nenhuma entidade.
Há algum tempo fora já recuperada a sala que acolheu uma “escolinha de artes” e onde agora funcionam alguns cursos, como de pintura em azulejo e de patchwork ( trabalhos manuais com tecidos).
Para Sérgio Antão, a existência deste novo espaço vem preencher uma lacuna no Algoz, que até agora contava apenas com o salão da junta para receber eventos culturais ou outros.
Quanto à inauguração, adianta que a mesma será feita “daqui a uns meses”. Aí, o novo Centro Cultural Luís Augusto Mascarenhas estará à disposição de associações e entidades que queiram apresentar os seus projetos e dinamizar o espaço.