Compromisso Pessoal de Mudança- V

Durante o primeiro semestre deste ano, dediquei as minhas partilhas de ideias ao tema da mudança pessoal. Deixo mais algumas reflexões e pensamentos, esperando as partilhas dos leitores.
Como referi na última edição, podemos mudar as nossas vidas de muitas maneiras, mas nenhuma mudança acontece se estivermos sempre à espera que os outros mudem para depois mudarmos. Se queremos aumentar a probabilidade de obter resultados positivos ou pelo menos diferentes, temos de mudar primeiro o que está exclusivamente nas nossas mãos.

“Não podemos resolver os nossos problemas, com o mesmo pensamento que usávamos quando os criámos” (Einstein)

É impossível progredir sem mudança e ao não mudarmos as nossas mentes, dificilmente conseguiremos mudar alguma coisa. Se queremos resultados diferentes, temos também de ter uma atitude diferente perante as coisas e perante a vida. Em tempo de mudança é fundamental estar aberto à aprendizagem, pois é através dela que conquistaremos o futuro. Quem pensa que já sabe tudo e nada tem a mudar, vive num mundo que já não existe e será ultrapassado. É a capacidade de adaptação às mudanças que torna as espécies mais fortes e lhes permite sobreviver ao longo dos tempos.
“O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode lhe dar forma. Tudo depende só de mim.” (Charlie Chaplin)
Podemos e devemos ser os agentes principais das mudanças que gostaríamos de fazer na vida. Uma boa estratégia é focar a nossa energia nos objetivos futuros, deixar de lutar com o antigo, para assim conseguir construir o novo. Existe muitas vezes uma tendência algo saudosista de lamentar o que se perdeu, ou um tempo já vivido (“no meu tempo…”), mas o nosso tempo é aqui e agora. Olhar para trás ajuda-nos a compreender a nossa história, aproveitar as experiências e aprendizagens, mas construir o futuro implica olhar para a frente.
Como dizia Eduardo Galeano “ Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais do que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus.”
Ao vivermos de aparência tentamos evitar o despertar das consciências, evitar olhar para o lado menos positivo, pois isso implica dor. Assim, para evitar enfrentar a sua própria alma, as pessoas chegam muitas vezes ao limite do absurdo.
Mas, e parafraseando um grande pensador da área da psicologia (Carl Jung) “Ninguém, se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.”

“Seja a mudança que você deseja ver no mundo” – Mahatma Gandhi

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