Assembleia Municipal Jovem – a dar contributos para o concelho

A Assembleia Municipal Jovem 2016, composta por alunos das escolas E.B 2.3 do Algoz, Garcia Domingues (Silves) , João de Deus ( Messines) e Escola Secundária de Silves, esteve reunida em plenário no dia 19 de abril para apresentar várias propostas.

Ambiente, equipamentos, acessibilidades e transportes, cidadania e turismo e reabilitação urbana foram as áreas trabalhadas pelos alunos das referidas escolas, de uma forma que o espaço da Assembleia Municipal de Silves está pouco habituado a ver, já que os alunos começaram por identificar os problemas e depois apresentaram a proposta de solução. As propostas foram depois postas à votação e nesse processo tudo decorreu como as assembleias dos “adultos”: umas foram aprovadas e outras não.

Na parte superior: a presidente Beatriz Batista ( ao centro), com os secretários Margarida Fernandes e Ruben Duarte. Em baixo, o presidente da AM, a presidente da CMS, a vereadora da Cultura e o presidente da AMJ 2015
Na parte superior: a presidente Beatriz Batista ( ao centro), com os secretários Margarida Fernandes e Ruben Duarte. Em baixo, o presidente da AM, a presidente da CMS, a vereadora da Cultura e o presidente da AMJ 2015

 

A mesa da Assembleia Jovem (AMJ) foi dirigida por Beatriz Batista, aluna da Escola Secundária de Silves, que já há três anos que participava nesta iniciativa, como membro, e que este ano decidiu candidatar-se ao cargo, tendo sido eleita.

 

 

 

 

 

Ao Terra Ruiva confidencia que “ também fui a única a candidatar-me”, mas acrescenta que tem vindo a participar também noutros projetos “ que envolvem jovens e este despertou-me interesse”. Um fator atrativo para a participação na AMJ é o facto de serem apresentadas “ ideias viáveis para dinamizar a juventude e o concelho”, diz Beatriz Batista que na mesa era acompanhada por Margarida Fernandes e Ruben Duarte.
Também a presidente da Câmara, Rosa Palma, na sessão de abertura, falou sobre a importância da participação dos jovens estudantes, chamando a sua atenção para a forma como as propostas a apresentar nestes órgãos deve ser pensada; “ porque nós não estamos aqui para nos servir a nós mesmos, nem para beneficiar apenas um grupo restrito de pessoas. Portanto, quando fazemos as propostas temos de esquecer a rivalidade entre as freguesias, os clubes, os partidos, temos de deixar isso de lado, estamos aqui para defender todas as cores, toda a população e temos de pensar no bem de todos”.
Na sua intervenção Rosa Palma lembrou ainda que várias das propostas apresentadas na Assembleia Municipal Jovem do ano anterior, foram incluídas no Orçamento Participativo da autarquia e algumas foram executadas.

“Não fosse assim, se não houvesse nenhuma continuidade deste trabalho, então isto não passaria de um teatro”, complementou a vereadora da Cultura, Luísa Conduto Luís que enumerou depois várias das propostas apresentadas pelos membros da AMJ de 2015 e que já foram executadas, nomeadamente no campo da limpeza urbana e das praias, na criação de circuitos pedonais e ciclovias, na melhoria da oferta de transportes e outras.
Já em relação à AMJ de 2016 foram feitas propostas: de criação de espaços verdes e equipamentos desportivos em todas as freguesias; a colocação de lombas junto à EB 2.3 de Messines; a criação de condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida na mesma escola; a colocação de horários nas paragens de autocarros; a criação de mais centros de convívio; a reabilitação de passeios e melhoria da sinalética; a substituição de contentores por ilhas ecológicas; e até a substituição das viaturas de transporte escolar por viaturas elétricas que “reduziriam os custos”.

Depois de escutadas todas as propostas e concluída a votação, tomou de novo a palavra a vereadora Luísa Conduto Luís para garantir que “esta atividade não decorre de ânimo leve” e para incentivar os jovens estudantes à participação no futuro do seu concelho.

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