O sobreiro milagroso, de S. Marcos da Serra

Neste texto, publicado em abril de 2000, fala-se de um tema na altura muito popular e polémico: “o sobreiro milagroso” junto a S. Marcos da Serra, que durante muito tempo foi local de culto para pessoas vindas de toda a parte, desde que se espalhou a ideia de que o mesmo cheirava “a rosas”, e era “milagroso”.

«Em S. Marcosobreiro milagrosos continua o fascínio.
É um domingo. Estamos no local onde, a 15 de Fevereiro de 1999, Fernando Pires, professor do ensino secundário, diz ter entrado em transe e recebido uma mensagem de Nossa Senhora de Fátima.
Somos meros figurantes de um sistema que evolui à medida que o tempo vai construindo um mito em redor do sobreiro perfumado.
Algumas encenações de crentes ou de membros de grupos religiosos, que normalmente frequentam o local, ajuda a que se crie uma certa polémica. É certo que fazer aquilo que nunca se fez rejuvenesce o nosso ego, dá-nos liberdade de espírito. É isso que se sente, ao permanecermos no local, em silêncio, rodeados de dezenas de outras pessoas, debaixo de frondosas árvores que rodeiam o jovem sobreiro, respirando o aroma a rosas. Sentimo-nos bem, em contraste com outros locais que normalmente frequentamos.
No Corgo da Ermida, ou da Enforcada, como as pessoas mais idosas conhecem o local, sentimos liberdade, acredite-se ou não nalgumas histórias que vamos ouvindo da boca dos frequentadores habituais do dito local de culto do Grupo de Oração do Renovamento Carismático de Portimão, entre outros.»

 

Autor: José Dias

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