Virgem Suta com concerto em Silves

No dia 29 de janeiro, os Virgem Suta estarão em Silves para um concerto acústico. No dia anterior, dia 28, conversam na Biblioteca Municipal, numa conversa à volta dos livros, filmes e músicas das suas vidas.
Estes eventos integram-se na rubrica Lado B, da Biblioteca Municipal de Silves.
De salientar que, durante a iniciativa na Biblioteca, é posto à venda um número limitado de bilhetes, a preço promocional de 8€ para o concerto no Teatro Mascarenhas Gregório.
O concerto que decorre no dia seguinte, pelas 21h30, tem um custo de ingresso de 10€.

 

Os Virgem Svirgem suta 3uta
Apresentam-se como um grupo de música moderna portuguesa, que é composto por Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo. A banda “reside” em Beja e segundo os seus elementos, esse facto explica algumas coisas:
« A história dos Virgem Suta não é a história normal das bandas de hoje em dia. Não foram descobertos através do Myspace, não fizeram uso das autoestradas da informação para conquistar os milhares de fãs com que poderíamos abrilhantar esta nota. Valeram-se de duas guitarras, da voz e da quase ‘ousadia’ de uma mão cheia de canções e, sem exageros líricos, as suas auto-estradas foram outras. Perderam a conta às vezes que fizeram o País de Sul a Norte e de Norte a Sul. Mais uma vez, não o fizeram como as bandas normais, a tocar em todas as aldeias e terriolas onde os quisessem a actuar. Não! Habituem-se. Em Suta é um estado exagerado de estar, de viver, de pensar. Eles eram virgens no mundo da música e quiseram demorar o tempo que fosse necessário para se considerarem prontos. Conseguiram-no e brindam-nos com uma belíssima estreia.
Ah! É preciso dizer que os Virgem Suta residem em Beja. E aí o tempo, é relativo.
Sempre apoiados na conselheria e depois na produção do disco por Hélder Gonçalves, dos Clã, os Virgem Suta penaram até ao vislumbre de um trabalho que considerassem decente. Naquela dúzia de canções que compõem o disco, nas repetidas audições, consegue-se perceber o que os caracteriza e porque vão agradando a quem quer que os oiça. Porque não descartam a tradição, transpiram portugalidade e assumem-no. Mas são tão contemporâneos que a raiz portuguesa só lá está porque não têm outro remédio. Não tenhamos dúvidas que se fossem espanhóis, tocariam castanholas. Assim, tocam adufe e cavaquinho porque é isso que lhes é natural. A isto aliam uma ironia que aparece a espaços, insólita, não de riso fácil, mas daquele que só é esboçado depois de se ter desconstruido a mensagem.

Os Virgem Suta são Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda.
Ainda curiosos? Fiquem mais!»

(Texto de apresentação na página oficial do Facebook)

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