PCP questiona sobre carência de especialistas no Centro Hospitalar do Algarve

centro hospitalar do algarve O Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo sobre as medidas que irão ser tomadas para garantir a contratação de médicos especialistas em falta para o Centro Hospitalar do Algarve.

Segundo o deputado do PCP, Paulo Sá, o “ataque” feito pelo anterior Governo PSD/CDS contra o Serviço Nacional de Saúde agravou a carência de médicos especialistas” e a “degradação dos cuidados de saúde prestados à população”.

 

O panorama traçado pelo PCP é desolador : “No Hospital de Faro o serviço de cirurgia perdeu 7 especialistas e 5 internos, no serviço de Anestesia só há 12 médicos, quando o respetivo quadro prevê 31, e o Serviço de Ortopedia perdeu 8 médicos desde 2013, restando apenas 12, passando de 176 horas de utilização de bloco operatório para apenas 72 horas em agosto e 102 em setembro.
Desde o início de 2015, a cada cirurgião é exigida a realização de 48 horas de urgência por semana, circunstância que conduz ao cansaço extremo destes profissionais.
O Serviço de Urgência funciona com apenas um ou dois ortopedistas, forçando à transferência de doentes com patologia cirúrgica urgente para o Hospital de Santa Maria em Lisboa. Na escala de setembro, havia médicos escalados que se encontravam de férias autorizadas e outros a quem não foi dado conhecimento atempado de que as suas férias tinham sido canceladas”.

Sobre as consultas externas nos hospitais de Faro e de Portimão, diz o PCP que as mesmas diminuíram “de 328.308 em 2011 para 299.987 em 2014”, enquanto os tempos de espera se tornaram “inaceitáveis”, “atingindo em algumas especialidades centenas de dias (no Hospital de Faro, de acordo com dados disponibilizados pela ARS do Algarve em março de 2015: 789 dias em Oftalmologia, 699 dias em Urologia, 663 dias em Neurocirurgia, 627 dias em Ortopedia e 428 dias em Reumatologia)”.

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